18.1.11

Equipa de hoje: Movistar

Plantel:

Andrey Amador (CRC), David Arroyo (ESP), Marzio Bruseghin (ITA), Imanol Erviti (ESP), Vicente Garcia Acosta (ESP), Jose Ivan Gutierrez (ESP), Jesus Herrada (ESP), Beñat Intxausti (ESP), Javier Iriarte (ESP), Vasili Kiriyenka (BLR), Ignatas Konovalovas (LIT), Pablo Lastras (ESP), David Lopez (ESP), Angel Madrazo (ESP), Carlos Oyarzun (CHI), Sergio Pardilla (ESP), Luis Pasamontes (ESP), Francisco Perez (ESP), Ruben Plaza (ESP), Jose Joaquin Rojas (ESP), Branislau Samoilau (BLR), Enrique Sanz (ESP), Mauricio Soler (COL), Xavier Tondo (ESP) e Francisco Ventoso (ESP)



No futuro estarão nas primeiras posições em...

Provas por etapas – Andrey Amador, Jesus Herrada, Beñat Intxausti, Angel Madrazo

Montanha – Andrey Amador, Jesus Herrada, Beñat Intxausti, Angel Madrazo, Enrique Sanz

Contra-relógios – Andrey Amador, Jesus Herrada, Beñat Intxausti

Sprints

Clássicas da Primavera

Clássicas das colinas – Jesus Herrada, Beñat Intxausti, Javier Iriarte, Enrique Sanz



Uma equipa de ciclistas para as provas por etapas e grandes voltas

A Movistar não tem uma equipa que tenha um lider claro para esta época mas dispõem de vários corredores que podem ser em determinada corrida, o chefe de fila. Por isso, será de esperar que estejam com uma atitude combativa, apanágio das equipas de Eusébio Unzué, mas não têm um ciclista para quem os gregários trabalhem, claramente, como acontecerá no regresso de Valverde em 2012. Ainda assim, são vários os ciclistas na equipa com possibilidades de atingir resultados de grande nivel, sobretudo, na montanha e nas provas por etapas, onde a equipa espanhola tem ciclistas que podem em qualquer prova vencer ou conseguir resultados meritórios. Tem 6 a 7 ciclistas que em diferentes provas podem ser provas e dispõem de mais 4 a 5 ciclistas que conseguem resultados consistentes dentro dos 20 primeiros em provas de uma semana e grandes voltas. Perderam Luis Leon Sanchez e, por isso, ficam mais fraco nas clássicas por um dia, mas ganharam mais um "sprinter", além do já presente José Joaquin Rojas. Francisco Ventoso veio para colmatar uma especialidade que não é muito realçada em equipas espanholas mas os bons resultados do ano passado, fizeram com que conseguisse um contrato com a Movistar.


Aquela Volta a Romandia, Francisco, nunca mais se repetirá...


Ano de 2003. Francisco Perez Sanchez veio para a Milaneza-Maia-MSS, num ano importante para a estrutura comandada por Manuel Zeferino, face aos bons resultados conseguidos em anos anteriores e ao promissor arranque de temporada que estava a ter com vitórias e resultados de grande nivel, como os atingidos por David Bernabeu e Claus Moller no Paris-Nice. O ciclista espanhol, companheiro de treino de Alejandro Valverde, começou por surpreender no Critério Internacional, prova disputada em França no final de Março, ao ficar atrás de Laurent Brochard na etapa "rompe-pernas" que fazia parte da prova, quando disputada nas ardenas. Perdeu tempo no contra-relógio e ficou em 10º da geral. Mas o melhor estava para vir no mês seguinte. Manuel Zeferino apostou em grande nesta prova, marcando presença com uma equipa de luxo, os melhores ciclistas para provas por etapas estavam todos presentes. Correndo em casa, Fabian Jeker seria o lider natural da Maia e a equipa dispunha de duas etapas de montanha para que pudesse fazer um grande resultado. Na primeira etapa de montanha, Zeferino aproveitou as montanhas para atacar diversas vezes a corrida com vários ciclistas, até que Perez atacou e ninguem mais o apanhou. Passou em primeiro na montanha final e havia uma curta mas perigosa descida até à meta, na qual se enganou e, só por isso, não chegou como o grande vencedor à meta. A organização acabou por lhe atribuir a vitória e fazer mea culpa pelo sucedido devido a mau posicionamento dos comissários inerentes ao balizamento de vias para ciclistas e carros de apoio. Na etapa seguinte, foi quase fotócopia da anterior, só que não haveria espaço a enganos porque terminava numa contagem de montanha e Perez provou que era o melhor ciclista na montanha daquela Volta, vencendo a etapa. Foi de camisola amarela para o contra-relógio, no qual perdeu muito tempo, ficando em 3º lugar da geral. Acabou por controlar positivo nesta mesma prova, ficando suspenso por dois anos. Regressou com bons resultados mas não mais foi o mesmo Francisco Perez.



Herrada será dos ciclistas mais novos do pelotão


Com 20 anos vai debutar no profissionalismo através da Movistar, um promissor ciclista que no futuro vai ser um dos grandes ciclistas espanhóis nas provas por etapas. Confessa gostar mais de contra-relógio do que montanhas, mas consegue grandes resultados na montanha e prevê-se que a Espanha terá um dos raros ciclistas que nas provas por etapas pode fazer a diferença, não nos terrenos montanhosos, mas sim nos contra-relógios. A exemplo existe um ciclista espanhol que faz parte da equipa e que tem essas mesmas caracteristicas: Ruben Plaza. Enquanto o irmão mais velho, José Herrada, é o lider da formação continental profissional Caja Rural, Jesus Herrada será um dos ciclistas mais novos a marcar presença no pelotão do ProTour e, a exemplo de tantos outros, vai ser uma época de aprendizagem, mas na qual já poderá demosntrar alguns bons resultados, sobretudo, nas provas em Espanha. Penso que poderá fazer as clássicas do Norte, com algumas provas por etapas, de forma pontual, mas o calendário espanhol deverá ser parte importante da sua época inicial na Movistar.

Sem comentários:

Enviar um comentário