16.1.11

Equipa de hoje: Katusha

Plantel:

Pavel Brutt (RUS), Giampaolo Caruso (ITA), Denis Galimzyanov (RUS), Vladimir Gusev (RUS), Joan Horrach (ESP), Leif Hoste (BEL), Petr Ignatenko (RUS), Mikhail Ignatiev (RUS), Vladimir Isaichev (RUS), Serguei Ivanov (RUS), Vladimir Karpets (RUS), Alexandr Kolobnev (RUS), Timofey Kritskiy (RUS), Aliaksandr Kuschynski (BLR), Alberto Losada (ESP), Alexander Mironov (RUS), Daniel Moreno (ESP), Artem Ovechkin (RUS), Luca Paolini (ITA), Alexander Pliuschin (MOL), Alexander Porsev (RUS), Filippo Pozzatto (ITA), Arkimedes Rodrigues (RUS), Joaquin Rodriguez (ESP), Egor Silin (RUS), Yuri Trofimov (RUS), Nikolai Trussov (RUS), Stijn Vanderbergh (BEL), Maxime Vantomme (BEL) e Eduard Vorganov (RUS).



No futuro estarão nas primeiras posições em...

Provas por etapas – Petr Ignatenko, Artem Ovechkin, Egor Silin

Montanha – Petr Ignatenko, Artem Ovechkin, Egor Silin

Contra-relógios – Vladimir Isaichev, Timofey Kritskiy, Artem Ovechkin, Alexander Porsev

Sprints – Denis Galimzyanov, Alexander Porsev

Clássicas da Primavera – Timofey Kritskiy, Alexander Pliuschin, Alexander Porsev, Maxime Vantomme

Clássicas das colinas – Alexander Pliuschin, Arkimedes Rodrigues



Joan Horrach: o surfista que Zeferino foi buscar às ilhas baleares

Com o objectivo de chegar ao topo da hierarquia mundial de equipas, Manuel Zeferino foi buscar diversos ciclistas que demonstravam qualidades mas que não tinham sido aposta clara nas equipas onde estiveram presentes, casos de Fabian Jeker, Claus Moller ou Angel Edo. Em 2000, Manuel Zeferino contratou Angel Edo, que vinha da Kelme e foi uma das grandes figuras dessa temporada e Claus Moller, que veio liderar a equipa na Volta a Portugal ficando atrás do vencedor, Vitor Gamito. Além destes dois ciclistas contratou um desconhecido Joan Horrach que vinha de Palma de Maiorca, um surfista que não tinha tido qualquer experiência no campo profissional mas revelou ser uma grande contratação de um dos melhores directores desportivos portugueses. Um trepador nato com boa ponta final, ou seja, um ciclista de grande valia nas provas por etapas e com resultados de elevado nivel seja em Portugal, seja fora de portas. Agora está numa fase descendente da carreira, está como gregário dos principais ciclistas da equipa mas no ano passado conseguiu ficar atrás do português Rui Costa, na vitória que obteve no trofeu Inca.


Este ano poderá ser a última oportunidade para Joaquin Rodriguez vencer uma grande volta


O espanhol teve que sair da Caisse d´Epargne para que pudesse correr nas grandes voltas, sobretudo no Tour, porque Eusebio Unzué não apostava no ciclista para esta prova e no seu primeiro ano na equipa russa, o espanhol fez a melhor época de sempre, conseguindo terminar por duas vezes nos dez primeiros no Tour e na Vuelta, além de ter ficado no pódio no Paris-Nice, Fleche e Wallone e ter vencido a Volta a Catalunha, o GP Miguel Indurain, uma etapa na Volta ao Pais Basco, uma etapa no Tour e outra na Vuelta. Este ano será uma das últimas hipóteses para que consiga chegar à vitória numa grande volta, sendo que será na Vuelta poderá atingir este objetivo. Tanto o Giro como o Tour, são duas voltas onde terá mais dificuldade em se impor devido não só ao traçado da prova como aos objetivos da equipa em cada ano. Penso que o espanhol fará, novamente, Tour e Vuelta mas não deverá correr tantas provas no inicio de época como fez no ano passado.



O que será de esperar dos ciclistas russos?


São 18, os ciclistas russos que fazem parte deste projecto nacional que está a fazer evoluir o nivel médio do ciclismo russo, já que, sempre, tiveram escalões de formação bastante fortes mas muitos dos ciclistas não conseguiam passar para o campo profissional. Só mesmo os talentos é que conseguiam ir para equipas fortes do panorama internacional, casos de Menchov e Karpets. Este último será um dos melhores ciclistas russos para as voltas presente na equipa. Tem ciclistas para todos os terrenos, desde Galimzyanov para os "sprints" até Silin e Ignatenko para as montanhas, passando por Ivanov e Kolobnev que são os melhores ciclistas russos para as clássicas. Vladimir Gusev e Artem Ovechkin são dois ciclistas completos que podem ser lideres em algumas das provas mais importantes da equipa e não esquecer a combatividade de Mikhail Ignatiev que marca presença regular em fugas. Poderá ser o melhor ano dos russos, em termos de vitórias para a Rússia.

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