14.1.11

Equipa de hoje: Leopard-Trek

Plantel:

Daniele Bennati (ITA), Fabian Cancellara (SUI), Will Clarke (AUS), Stefan Denifl (AUT), Brice Feillu (FRA), Jakob Fuglsang (DIN), Linus Gerdemann (ALE), Dominik Klemme (ALE), Anders Lund (DIN), Martin Mortensen (DIN), Maxime Monfort (BEL), Giacomo Nizzolo (ITA), Stuart O´Grady (AUS), Martin Pedersen (DIN), Bruno Pires (POR), Joost Posthuma (HOL), Andy Schleck (LUX), Frank Schleck (LUX), Tom Stamnsjider (HOL), Davide Vigano (ITA), Jens Voigt (ALE), Robert Wagner (ALE), Fabian Wegmann (ALE), Wouter Weylandt (BEL) e Oliver Zaugg (SUI).



No futuro estarão nas primeiras posições em...

Provas por etapas – Stefan Denifl

Montanha – Stefan Denifl

Contra-relógios – Stefan Denifl

Sprints – Giacomo Nizzolo

Clássicas da Primavera – Dominik Klemme

Clássicas das colinas – Dominik Klemme



Pires será para ajudar os lideres na montanha

O português foi uma das contratações mais supreendentes deste defeso porque não seria de esperar que um português fosse para a equipa que os irmão Schleck quando seriam muitos os nomes a ser divulgados para esta equipa que poderiam vir da Saxo Bank, anterior equipa dos luxemburgueses. Ainda assim, com uma ajuda de Ricardo Scheideker, o português faz parte de uma das equipas que se apresentam como mais fortes para este ano, sendo que virá no intuito de ser um homem de trabalho, um ciclista que ajudará os lideres a conseguir os objetivos da temporada. Terá poucas chances de ser o lider da equipa em provas mas não deixará de ser importante porque a equipa necessitava de ciclistas fortes na alta montanha e a contratação de Bruno Pires veio colmatar essa lacuna. Oliver Zaugg é outro ciclista similar ao português que têm grande valia mas estarão para ajudar e não estou a contar com Jakob Fuglsang porque penso que será lider da equipa em alguma das outras grandes voltas. É tardia a vinda do português para uma equipa de dimensão mundial mas é merecida face ao percurso e qualidade que demonstra.


Nizzolo podia ser filho de Voigt


É uma equipa jovem mas que tem poucos ciclistas que contam para a classificação da juventude de um Tour, por exemplo. Qualidade não lhe falta. Palmarés também não. Resta saber se existe uma boa adaptação de todos estes ciclistas a um projecto que é novo em que os irmãos Schleck são os lideres incontestados e que contam com uma guarda de honra que vem da Saxo Bank. Ainda assim, foram contratados vários ciclistas a outras equipas em detrimento de subir ciclistas do campo amador para o profissional. É deste caso em particular que falo. Giacomo Nizzolo estava numa equipa amadora em Itália onde obteve imensas vitórias, já que é um "sprinter" de valia considerável e Kim Andersen contratou-o para que possa ser uma figura dos "sprints" nos próximos anos. É bastante novo, tem apenas 21 anos, e vejam lá que podia ser filho de Jens Voigt, ciclista da mesma equipa, com 39 anos de idade e muitas corridas nas pernas e uma experiência que poderá ser útil a estes jovens ciclistas. Não será de esperar muitos resultados de ambos os ciclistas mas que têm ambos qualidade para as alcançar não há duvidas.



Vai ser o ressuscitar de Daniele Bennati?


Ressuscitar é uma palavra muito forte. Mas o italiano esteve morto, em termos competitivos neste último ano, porque não foi uma época boa apesar de algumas vitórias que alcançou. Não foi aposta da equipa regularmente mas não conseguiu ter uma postura competitiva nos "sprints" deixando muitas vezes de "sprintar" antes de tempo, sem sequer conseguir lutar por um lugar melhor. Penso que esta mudança de equipa vai fazer com que lute, de novo, pelas vitórias em etapas e dessa forma, encontrar em si, um estimulo que terá perdido nesta última época na Liquigás. Será um ano zero para o italiano que sendo o "sprinter" de mais valia na equipa será aposta consistente nesta especialidade e embora não vejamos a equipa a "pegar" na corrida será um lider para algumas provas de inicio de época.

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