15.1.11

Equipa de hoje: HTC-Highroad

Plantel:

Michael Albasini (SUI), Lars Bak (DIN), Matt Brammeier (IRL), Mark Cavendish (GBR), John Degenkolb (ALE), Bernhard Eisel (AUT), Caleb Fairly (EUA), Jan Ghysellynck (BEL), Matthew Goss (AUS), Bert Grabsch (ALE), Patrick Gretsch (ALE), Leigh Howard (AUS), Craig Lewis (EUA), Tony Martin (ALE), Danny Pate (EUA), Marco Pinotti (ITA), Frantisek Rabon (CHE), Alex Rasmussen (DIN), Mark Renshaw (AUS), Hayden Roulston (NZL), Kanstantsin Siutsou (BLR), Gatis Smukulis (LET), Tejay van Garderen (EUA), Martin Velits (ESQ) e Peter Velits (ESQ).



No futuro estarão nas primeiras posições em...

Provas por etapas – Tejay van Garderen

Montanha – Tejay van Garderen

Contra-relógios – John Degenkolb, Jan Ghysellynck, Patrick Gretsch, Tejay van Garderen

Sprints – John Degenkolb, Caleb Fairly, Matthew Goss, Leigh Howard

Clássicas da Primavera – John Degenkolb, Jan Ghysellynck, Matthew Goss, Gatis Smukulis, Leigh Howard

Clássicas das colinas – Caleb Fairly



Será que conseguem manter o estatuto de equipa mais vitoriosa pelo 3º ano seguido?

No ano passado conseguiram 64 vitórias enquanto há dois anos foram 84 vitórias. Com a saída de André Greipel e de Michael Rogers, a equipa perde em vitórias e em resultados consistentes e será mais dificil manter este mesmo estatuto de equipa com mais vitórias. Ainda têm Mark Cavendish, considerado um dos melhores "sprinters" do mundo que poderá conseguir várias vitórias ao longo do ano e poderão emergir várias vitórias de ciclistas jovens, alguns que só agora subiram a profissional, outros que já faziam parte da equipa mas que não tinham tido essa oportunidade. Casos de John Degenkolb, Tony Martin, Peter Velits ou Tejay van Garderen. Será muito dificil atingir esse estatuto de liderança no número de vitórias e, também, alcançar os mesmos números do passado. Pelo menos, 40 vitórias têm capacidade para atingir mas não deverá ultrapassar muito este valor.


A equipa mais jovem do ProTour parece uma cimeira da NATO


15 nacionalidades diferentes compõem uma equipa de licença americana que de ciclistas americanos tem poucos. São 4 ciclistas dos Estados Unidos mas existem muitos outros ciclistas que vieram da Eslováquia, Nova Zelândia, Bielorússia, Irlanda, Letónia e República Checa, assim como de países, tradicionalmente de ciclismo, como Bélgica, Itália ou Suiça. Só falta mesmo um português. Além disso, têm imensos ciclistas jovens, com margens de progressão elevadas e para diferentes tipos de corridas. Um dos talentos mais promissores é um dos ciclistas mais novos do pelotão ProTour deste ano. Dá-se pelo nome de John Degenkolb, um ciclista todo o terreno, que tem uma capacidade enorme para clássicas, já que tem uma boa ponta final e passa bem a média montanha. Venceu duas etapas do Tour de L´Avenir, uma delas ficando à frente do português Nelson Oliveira. Tejay van Garderen será o próximo ciclista de enorme valor nas grandes voltas, assim como Gretsch no contra-relógio.



Peter Velits é capaz de repetir o feito do ano passado da Vuelta?


Poderá não conseguir o mesmo resultado tão cedo mas revelou-se numa prova por etapas de três semanas, o que não seria previsivel já que poderia na última semana ter quebrado de rendimento mais do que se verificou. Conseguiu minimizar as perdas na montanha, no contra-relógio foi dominador e foi isso que lhe garantiu o pódio em Madrid no ano passado. Não é um ciclista que seja um claro vencedor para uma grande volta apesar da qualidade evidenciada. No Tour terá imensas dificuldades em conseguir afirmar-se assim como em todas as outras grandes voltas. O que quero dizer com isto é que o eslovaco tem qualidade para ficar nos dez primeiros mas o pódio conseguido foi devido à inexistência de ciclistas que pudessem evidenciar uma luta pela geral da volta e pela frescura fisica que se encontrava naquela altura em comparação com outros ciclistas. Depois deste resultado será um ciclista que vai participar nas provas mais importantes com regularidade e com a responsabilidade de conseguir um bom resultado e poderá neste ano participar no Tour. Por isso, só durante este ano é que poderemos atestar se, de facto, consegue ser um ciclista para uma prova de três semanas.

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