2.1.11

Equipa de hoje: Astana

Plantel:

Assan Bazayev (CAS), Simon Clarke (AUS), Allan Davis (AUS), Remy di Gregorio (FRA), Alexander Dyachenko (CAS), Dmitriy Fofonov (CAS), Enrico Gasparotto (ITA), Maxim Gourov (CAS), Andriy Grivko (UCR), Maxim Iglinsky (CAS), Valentin Iglinskiy (CAS), Josep Jufre (ESP), Tanel Kangert (EST), Fredrik Kessiakoff (SUE), Roman Kireyev (CAS), Robert Kiserlovski (CRO), Roman Kreuziger (CHE), Mirko Lorenzetto (ESP), Francesco Masciarelli (ITA), Evgueni Nepomniaschiy (CAS), Evgueni Petrov (RUS), Sergey Renev (CAS), Gorazd Stangelj (ESL), Paolo Tiralongo (ITA), Tomas Vaitkus (LIT), Alexandre Vinokourov (CAS) e Andrey Zeits (CAS).



No futuro estarão nas primeiras posições em...

Provas por etapas – Robert Kiserlovski, Roman Kreuziger, Francesco Masciarelli, Evgueni Nepomniaschiy, Andrey Zeits

Montanha – Robert Kiserlovski, Roman Kreuziger, Francesco Masciarelli, Evgueni Nepomniaschiy, Andrey Zeits

Contra-relógios – Tanel Kangert, Roman Kireyev, Roman Kreuziger

Sprints – Simon Clarke,

Clássicas da Primavera

Clássicas das colinas – Simon Clarke, Roman Kreuziger



Sem Contador na equipa, Vinokourov será o lider no Tour
Com a saída de Alberto Contador e seus "mosqueteiros", a equipa fica sem uma referência clara para que possa discutir as grandes provas por etapas, como o Tour, mesmo com a entrada de reforços da valia de um Roman Kreuziger. O checo sai da Liquigás, em busca de independência, de lutar por objectivos mais ambiciosos e conseguir resultados mais consistentes dos que tem obtido nas recente épocas. Ainda assim, terá a Volta a Itália como principal objectivo pelo que na Volta a França será Alexandre Vinokourov a liderar a equipa este ano. É o único ciclista capaz de conseguir uma boa classificação na geral da Volta a França. E quando digo uma boa classificação é estar nos dez primeiros da geral individual. E já será um grande resultado face à idade que tem e à paragem competitiva que sofreu devido a questões de dopagem. Roman Kreuziger seria uma boa opção mas a impotância do cazaque fala mais alto e, portanto, será o número da equipa no Tour. Aliás, mais de metade da equipa será nova em relação à presente na época transacta, pelo que também, existirão alguns ciclistas que se poderão estrear na prova francesa.

 
Equipa renovada com a contratação de jovens
Parte do "núcleo duro" da equipa saiu com o espanhol Alberto Contador e, assim sendo, foram contratados 10 ciclistas para esta época, a maior parte deles com menos de 25 anos. Numa equipa que não dispunha de muitos elementos jovens, a equipa reforçou-se com alguns dos melhores talentos que vem contrapor com a experiência de Vinokourov, Stangelj, Fofonov ou Tiralongo. A equipa cazaque tem uma equipa mais homógenea do que no ano passado que era mais direccionada em torno de Alberto Contador. Contrataram Mirko Lorenzetto (Lampre) para as chegadas massivas, enquanto Tomas Vaitkus (Radio Shack) chegou para liderar a equipa nas clássicas. A contratação de ciclistas jovens trouxe uma melhoria significativa na montanha, já que Robert Kiserlovski e Roman Kreuziger (Liquigás), Francesco Masciarelli (Acqua e Sapone) e Remy di Gregorio (FDJ) são ciclistas que terão os melhores resultados na montanha e nas provas por etapas. O jovem australiano Simon Clarke (ISD-Neri) é um todo o terreno que tem uma boa ponta final e nas chegadas em pequenos grupos pode fazer a diferença. Evgueni Petrov (Katusha) e Frederik Kessiakoff (Garmin) serão dois gregários que vão ajudar a equipa nas grandes voltas enquanto o estónio Tanel Kangert regressa ao ProTour, depois de ter marcado presença em 2008 e 2009 na Ag2R.

 
Allan Davis como Oscar Freire
O australiano parte para a segunda temporada na equipa de cazaque depois de uma época positiva, em que se destacou mais na parte final do ano apresentando-se em muito boa forma para os campeonatos do mundo a decorrer em casa, conseguindo ficar com a medalha de bronze. É um bom "sprinter" mas falta-lhe peso para ter resultados mais consistentes nas chegadas em pelotão compacto. Mas por isso mesmo, é dos "sprinters" que passa melhor as montanhas, assim como o espanhol Freire. Apesar de não existir comparação entre as vitórias conseguidas pelo australiano e pelo espanhol, os dois partilham o facto de lutar pelas vitórias em etapas sem uma equipa que trabalhe em função dos seus objectivos. A única ocasião que teve o apoio da equipa foi em 2009, quando venceu o Tour Down Under e três etapas da prova australiana, então marcava presença na Quick Step. É certo que todos os anos consegue vencer uma prova desde 2002 mas não são do mesmo calibre das que Oscar Freire já conseguiu atingir.

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