13.1.11

Equipa de hoje: BMC

Plantel:

Alessandro Ballan (ITA), Chris Barton (EUA), Chad Beyer (EUA), Brent Bookwalter (EUA), Marcus Burghardt (ALE), Chris Butler (EUA), Yannick Eijssen (BEL), Cadel Evans (AUS), Mathias Frank (SUI), George Hincapie (EUA), Martin Kohler (SUI), Alexander Kristoff (NOR), Karsten Kroon (HOL), Jeffry Louder (EUA), Amael Moinard (FRA), Steve Morabito (SUI), Taylor Phinney (EUA), Manuel Quinziato (ITA), Timothy Roe (AUS), Mauro Santambrogio (ITA), Ivan Santaromita (ITA), Michael Schar (SUI), Johann Tschopp (SUI), Greg van Avermaet (BEL), Danilo Wyss (SUI) e Simon Zahner (SUI).



No futuro estarão nas primeiras posições em...

Provas por etapas – Chris Butler, Yannick Eijssen, Matthias Frank, Timothy Roe

Montanha – Chad Beyer, Chris Butler, Yannick Eijssen, Matthias Frank, Timothy Roe

Contra-relógios – Chris Barton, Chris Butler, Matthias Frank, Taylor Phinney, Timothy Roe, Michael Schar

Sprints – Taylor Phinney

Clássicas da Primavera – Taylor Phinney, Michael Schar

Clássicas das colinas



Cadel Evans e o drama de não ter equipa para as grandes voltas

O australiano veio para equipa da BMC em 2010, depois de durante muitos anos ter sido lider de uma equipa (Silence-Lotto) que não tinha uma equipa que conseguisse trabalhar face ao objetivo da vitória no Tour. Chegavam os momentos críticos e o australiano não tinha qualquer elemento de equipa que o pudesse ajudar no que fosse necessário, ao contrário de outros candidatos na prova que tinham esse tipo de elementos. Ainda assim, conseguiu chegar ao pódio da prova máxima. Foi embora devido a desentendimentos com a equipa técnica depois da emancipação de um dos ciclistas belgas na prova, Jurgen van den Broeck, actualmente o melhor ciclista belga em provas por etapas. Mas na BMC, também não dispõe de ciclistas que possam estar com o ciclista nas alturas cruciais, nomeadamente, na alta montanha onde, na maior parte das vezes, se decidem as corridas. Tinha apenas Steve Morabito para o ajudar e, por vezes, Mauro Santambrogio. E mais ninguém. Este ano vai continuar, ainda que a equipa tenha contratado alguns elementos para as provas por etapas. Além de Morabito, poderá contar com Tschopp, Moinard e Santaromita para as montanhas, onde, também, poderão estar Timothy Roe ou Mathias Frank mas estes dois ciclistas devem estar, em principio, em provas de duração mais reduzida. A aposta será no Tour. Veremos quem o acompanha no Tour.


Fracos resultados nas clássicas levaram à contratação de ciclistas para as voltas


A BMC apostou forte no ano passado com a contratação de vários ciclistas de renome, casos de Cadel Evans, Alessandro Ballan ou George Hincapie e conseguiu o seu obejctivo principal, fazer parte do Protour. Tiveram muito poucas vitórias mas as que tiveram foram de qualidade. Ainda assim, a equipa apresentava ciclistas de elevada clássica para que nas clássicas pudessem ser uma das melhores à partida de cada prova deste tipo. O que não aconteceu. Foram uma desilusão, principalmente, nas clássicas do norte até porque ainda conseguiram vencer uma das clássicas das colinas, a Fleche Wallone, através de Cadel Evans. Mas onde tinham mais possibilidades de vencer não conseguiram provar o sabor da vitória e nem sequer tiveram bons resultados. George Hincapie foi o que obteve melhores prestações neste tipo de clássica, terminando o Gent-Wevelgem na 4ª posição e o Tour de Flandres no 6º lugar.



Não foi só Manuel Cardoso que caiu no prólogo do Tour


No ano passado, o português estreava-se na prova máxima do ciclismo mundial mas não foi como esperado porque teve uma queda violenta que não lhe permitiu continuar na competição, caindo por terra as aspirações que trazia para a sua primeira participação. Mas não foi o único. Mathias Frank participava pela primeira vez no Tour e, também, não passou do prólogo. Conseguiu terminá-lo, tal como o português, a esvair-se em sangue. É uma das grandes promessas do ciclismo suiço para as provas por etapas, nas quais não dispõe de um ciclista que consiga estar junto dos primeiros de forma consistente. Será dificil chegar aos pergaminhos de um Tony Rominger ou Alex Zulle, mas se progredir da melhor forma e não for afectado por lesões muito graves, apresentará resultados de elevado nivel dentro de 2 anos. É completo mas terá melhores resultados na montanha, inicialmente, do que no contra-relógio onde consegue limitar as perdas e conseguir bons resultados. Depois de Johann Tschopp e Steve Morabito será um dos principais ciclistas suiços a acompanhar no que diz respeito às montanhas e provas por etapas, já que contra-relógios e clássicas ainda são do "dominio" de Fabian Cancellara.

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