3.2.11

Qatar e Omã, dois destinos que entram no ciclismo graças aos petrodólares


Como em qualquer indústria, o que conta é o dinheiro. E então nestes períodos de crise, a sua importância torna-se cada vez mais fulcral num desporto que vive de patrocinios, de marcas que querem garantir retorno. A globalização do desporto demonstra que as paragens das várias equipas são cada vez mais longinquas, não só devido a prémios de presença chorudos, mas também devido a pressupostos comerciais das empresas que patrocinam as equipas. Existem dois países do Médio Oriente que criaram voltas por etapas, como forma de divulgação turistica de cada país e que só é possivel devido ao dinheiro investido pelos responsáveis das organizações. Até porque são países emergentes, em estado de desenvolvimento avançado nestes últimos anos, resultado da dependência mundial destes produtores de petróleo. Não esquecer que são países que estão em áres desérticas onde está sempre sol e temperaturas elevadas mesmo no inverno e, por isso, o clima quente e seco ajuda a que as equipas prefiram ir a estas provas em detrimento de correr na Europa. Os dois países são o Qatar e Omã. Dois países em franco crescimento, de forma mais pujante, o Qatar tem umá area territorias reduzida mas tem apostado imenso no desporto de forma a divulgar o país que é praticamente plano em toda a extensão. Assim sendo, as etapas serão todas ao jeito dos “sprinters” , tendo o vento como principal dificuldade por estas paragens. Omã dispõe de um terreno mais montanhoso e a organização tira partido disso, colocando uma chegada em alto numa das etapas, aliado a um contra-relógio, ou seja, um percurso mais equilibrado, numa prova onde irá vencer um ciclista completo. Mais de 87 mil euros em prémios no Qatar e mais de 90 mil em Omã são o chamariz para muitas das melhores formações do mundo obter resultados interessantes no inicio de época. Para muitas representa um excelente inicio de época.

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