22.2.11

Dois meses com as principais clássicas do ano, a saber!

26.02 Omloop Het Nieuwsblad
Mini Tour de Flandres, conjuga muros com pavé e é a clássica de abertura de temporada da Bélgica e das clássicas da Primavera. Será o primeiro teste para os especialistas que vão marcar presença em força. Tendo em conta o igual número de muros e troços de pavé, tudo leva a crer que possa ser decidida nos sectores de pavé ou até mesmo ao "sprint" dependendo das condições atmosféricas.

27.02 Kuurne-Bruxelas-Kuurne
Mais muros para serem percorridos e no caso, são 8 no total, que os ciclistas vão percorrer num total de 194 quilómetros. O último está a pouco mais de 50 quilómetros mas não deixarão de ser motivo para ataques, de forma a que depois se possa discutir seja com novos ataques, seja na meta, ao "sprint" entre um grupo reduzido. Termina com um circuito de duas voltas de 13,5 quilómetros e, por isso, serão muito poucos ciclistas a terminar a clássica no final.

05.03 Montepaschi Strade Bianchi
É a clássica mais recente de todas as que estão referidas e aquela onde o vencedor é mais incerto. É uma clássica onde estão presentes vários troços de terra batida, no caso, o "sterrato" e muitos deles de larga quilometragem. Só o maior sector de "sterrato" tem mais de 13 quilómetros e é logo o primeiro dos 8 troços de terra batida. São mais de 50 quilómetros que os ciclistas vão percorrer em terra num total de 19 quilómetros. Além de que a corrida se tornará, substancialmente, mais dura se ocorrer num dia de chuva.

19.03 Milão - São Remo
Mantém o mesmo percurso do ano passado e, por isso, irá ser mais difícil aos ciclistas rápidos discutir a prova numa chegada massiva porque vão ter duas subidas (Cipressa e Poggio) que vão colocar grandes dificuldades ao pelotão. Propicia a ataques numa dessas subidas para ciclistas que tenham ambições na prova mas que não têm tanto à vontade ao "sprint". Nos últimos anos, tem sido ao "sprint" e este ano, tudo leva a crer que vá acontecer o mesmo.

23.03 Dwars door Vlaanderen
É uma prova que está localizada mais perto da data de Tour de Flandres e é esperado que se possa assistir a que alguns dos candidatos ao Tour de Flandres, já esteja em grande forma. Tem na mesma troços de pavé e muros mas são os muros que decidem nesta prova, já que estão localizados, relativamente, perto da meta e os sectores de pavé não são excessivamente longos para que os ciclistas possam fazer a diferença. A diferença irá ser feita nos muros que tenham pavé. Aí sim, será feita a selecção dos melhores ciclistas.
 
26.03 E3 Prijs Vlaanderen
A pouco mais de uma semana, será o principal teste para a Ronde van Vlaanderen. Não tem tantos muros, tem 12, e também tem zonas de pavé, além daquelas que já existem em alguns muros. Os resultados desta clássica vão dizer muito sobre o que se irá passar no fim de semana seguinte. Os muros estão mais próximos da meta do que em clássicas anteriores e não estão espaçadas umas em relação às outras. É costume ser uma prova de grande qualidade, com ataques e reviravoltas na frente, espera-se que este ano se possa dizer o mesmo.

27.03 Gent-Wevelgem
Este ano, a prova tem 235 quilómetros e mais muros que o habitual, já que os ciclistas vão percorrer 9 muros por duas ocasiões, num circuito a meio da prova. É uma tentativa de dificultar a vida ainda mais aos ciclistas isto para que a prova não seja discutida ao "sprint" como em anos anteriores. Ainda assim, deverá acontecer uma chegada ao "sprint" num grupo reduzido a vitória na prova, até porque as maiores dificuldades terminam quando faltar 70 quilómetros para a meta.

03.04 Ronde van Vlaanderen
Modificam o trajecto, colocam as subidas por ordem inversa mas é uma prova sempre dura. Agora este ano, com alguns dos muros miticos, como Oude Kwaremont e Koppenberg, posicionados mais tardiamente no percurso ainda se poderá tornar mais dura. Isto porque a separação entre o trigo e o joio irá ser feita a partir de Koppenberg, para nos 4 muros finais, quem estiver melhor possa provocar as diferenças necessárias, isto caso ainda não tenham sido feitas em Koppenberg ou em Eikenberg, muros mais propicios a isso mesmo.

06.04 Scheldeprijs Vlaanderen
É uma prova para os "sprinters" discutir entre si a vitória numa clássica que será das que tem menos revelância entre aquelas que estamos aqui a retratar, até porque, também, não tem uma dificuldade de percurso que coloque os ciclistas em dificuldade e, propriamente, os principais ciclistas de clássicas preferem se resguardar para Paris-Roubaix.

10.04 Paris-Roubaix
É a rainha das clássicas. Ainda não é conhecido o percurso oficial da edição deste ano, não se sabe se estará previsto a passagem pela Floresta de Arenberg, o troço mais mitico da prova, mas uma coisa é certa. Dificuldades não faltarão, e por isso mesmo, será de uma dureza extrema porque são mais de 25 sectores de pavé, que representam cerca de 50 quilómetros da prova, que vão decidir quem será o vencedor no velódromo de Roubaix.

13.04 Brabantse Pijl
Serve para preparação das clássicas que na semana seguinte irão compor o triptico em que os principais ciclistas vão participar com ambições à vitória. Vão subir 30 colinas, sendo que parte delas será feito em circuito a ser percorrido por 6 vezes, estando a meta localizada no final de um dos muros. Muito parecida à Amstel Gold Race, não espanta se o vencedor for o mesmo em ambas as provas.

17.04 Amstel Gold Race
A prova holandesa prima pelas muitas subidas que tem todo o percurso e pelas estradas estreitas e as constantes "ilhas" durante toda a prova que testam a concentração e a boa colocação dos ciclistas. Mais que isso será na subida final, em Cauberg, onde está a meta que tudo se vai decidir quanto ao vencedor da prova. É curta, é feita para ciclistas com explosividade, por isso, até pode haver algum "sprinter" que se intrometa na luta pela vitória.

20.04 Fleche Wallone
Mais uma prova na Bélgica e com mais subidas, e com o Mur de Huy, a ser o ponto fulcral da competição, já que apesar de ser curta, tem uma elevada pendência, o que não facilita os ataques de quem quer que seja. Será nessa subida que tudo se vai decidir e que, por isso, toda a estratégia deverá estar pensada em função da última subida. Nem todos os trepadores se adaptam à subida, mas a existir ataques têm que ser bem pensadas, porque se for feitos muito cedo, podem pagar caro essa audácia.

24.04 Liege-Bastogne-Liege
Mais uma das grandes clássicas do ciclismo, será objectivo para os principais ciclistas do pelotão. As principais subidas estão localizadas nos últimos 100 quilómetros da prova e será nas últimas subidas que se vai jogar a "cartada" para que possa vencer. Mesmo que não existam ataques e seja necessário discutir a prova ao "sprint" num grupo reduzido, a chegada como é em ligeira subida, vai facilitar a selecção de quem pode vencer a prova.

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