O jovem ciclista francês é um dos grandes ciclistas franceses do futuro para as clássicas. Aliás, este ano, posicionou-se no 4º lugar na recente clássica belga, Omloop Het Nieuwsblad e já se tinha mostrado no ano passado na Milão-São Remo e Tour des Flandres, conseguindo ser selecionado para os Campenatos do Mundo, na Austrália. Tem muito potencial para as clássicas, pois tem uma boa ponta final, tem personalidade, boa leitura de corrida e tem uma postura atacante muita aguçada que já causou dissabores. Nomeadamente, os seus directores desportivos. Isto porque é um ciclista que ataca imensas vezes e em algumas delas, os directores desportivos da FDJ não aceitam e não querem que o francês ataque. A última vez foi na segunda-feira, 2ª etapa do Paris-Nice, onde o gaulês estava acompanhado de dois compatriotas, Bouet e Gallopin, e pouco depois de estar na frente com estes dois ciclistas, o ciclista da FDJ ficou para trás. Mais tarde, explicou o motivo no seu facebook, onde referiu que teve que baixar até ao pelotão devido a ordens de um dos seus directores desportivos, Frank Pineau.
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| Tradução: Consegui estar na fuga do dia mas para meu desgosto tive que abandonar os meus colegas de escapada devido a ordens superiores |
Um episódio similar já se tinha passado na Milão-São Remo, onde atacou na parte final entre a subida de Cipressa e Poggio, nos últimos 15 quilómetros, tendo sido apanhado na última subida referida. Mais tarde, um dos directores desportivos da FDJ, Martial Gayant, afirmou que Yoann Offredo apenas pretendia protagonismo em frente às cameras, repudiando a sua atitude atacante sem ter tido ordem ou aval para tal. Refutando o individualismo pelo qual foi acusado, o ciclista francês encara as clássicas como um objetivo futuro e esta postura impulsiva faz parte da sua maneira de ser. Se lhe perguntar se prefere ter ou não ter os auriculares, claro que o francês prefere correr sem auricular...
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